sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pedro - O piloto de kart!

Como eu já havia contado aqui, Pedrinho quer ser piloto de corridas quando crescer, e como ontem foi feriado aqui na cidade, aproveitamos para leva-lo em sua primeira aventura no ramo das corridas e competições: o kart!
Nem posso explicar como ele ficou feliz e empolgado com a idéia de participar de sua "primeira corrida".
Claro que ele ainda não pode guiar o kart sozinho, já que não tem tamanho para isso, então acabou indo no colo do papai Tiago. Mas mesmo assim ele adorou!


Será que temos aqui um futuro campeão de Fórmula 1?





A Criança, futuro Campeão!
O Kart não são só corridas. É um esporte muito completo que pode ser uma influência muito positiva na educação e formação de uma criança. No Kart aprende-se não só a conduzir defensivamente e agressivamente,como também se aprende a cumprir regras de boa educação e bom comportamento em pista.
Aprende-se a seguir um regulamento (bastante mais complexo do que em outros esportes), a tomar decisões sob pressão, e se o gosto for suficiente, conhecimentos básicos ou avançados de mecânica.Ao mesmo tempo melhoram-se capacidades motora como a velocidade de reação ou a sensibilidade a estímulos exteriores (saber sentir o comportamento do kart ou saber ouvir o motor) bem como se melhora a capacidade comunicação técnica (saber traduzir o que se sente, em palavras) e se introduz um ambiente competitivo e ao mesmo tempo de convívio, onde se ensina que os problemas dentro da pista se resolvem dentro da pista, não afetando as relações fora dela.
A idade mínima para se participar numa prova de kart é de 6 anos. Isso não impede que não se possa iniciar uma criança mais nova, apenas não em corridas.
Existem baby-karts, para idades inferiores aos 6 anos e existem os chamados karts “cadete” para idades dos 7 aos 10 anos. A decisão de começar uma criança no kart não deve ser tomada de ânimo leve. Antes de mais, não é por um pai ou mãe gostar de corridas que um filho ou filha vai gostar. A psicologia é muito importante e é muitas vezes impossível de prever qual será a reação às primeiras voltas de kart, pelo que é preciso pensar que pode haver uma reação de pânico, ou uma reação de gostar tanto que não se quer parar, mas ser impossível aos pais continuar a proporcionar de forma regular uma volta de kart.
A melhor maneira será proporcionar uma primeira volta “ao colo” num kart de aluguel numa altura em que praticamente não exista ninguém andar na pista, e aí então se a reação for positiva, alugar um pequeno kart para umas voltinhas. Há inclusive kartódromos que têm pistas pequenas apenas para os mais novos darem as primeiras voltas.
No caso de se querer iniciar uma criança em competição deve ter-se em conta os custos não só imediatos como também a longo prazo. Conheço muitos casos (talvez demasiados) de pilotos que depois de alguns anos de competição tiveram de parar porque no kart à medida que se vai ficando mais velho e se vai evoluindo nas categorias de iniciação, mais caras ficam as coisas. Dependendo da idade e do gosto que se tenha, pode ser psicologicamente violenta a paragem.
Deve igualmente ter-se em conta que o processo de aprendizagem requer um acompanhamento constante. Não é só “por a criança na pista”. Se não for acompanhado não vai evoluir e depressa perderá a motivação e o interesse pelo esporte.
Não quero com isto desanimar ninguém, pelo contrário. Quero apenas que se tenha uma boa ideia da realidade.

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